Como vimos aqui post anterior, iniciação científica  o começo da jornada para uma carreira acadêmica se dá ainda na graduação, com a iniciação científica. A atividade da iniciação é fundamental para seguir carreira como cientista no futuro.

Em alguns cursos você passará também pelo trabalho de conclusão de curso, o TCC, que poderá ter diferentes formas dependendo da sua área de estudos. A produção de uma monografia é um dos tipos mais comuns deste trabalho, embora outros também sejam aceitos. O seu TCC poderá ser uma continuação do seu trabalho de iniciação científica, ou dentro da mesma grande área, porém com um foco diferente, certamente mais aprofundado. Viva, acabou a graduação!
Caso você tenha optado por seguir carreira acadêmica, este é o momento de ingressar num curso de mestrado.

Mestrado

Concluída a graduação o próximo passo a ser percorrido é a pós-graduação, começando pelo mestrado.

O curso de mestrado, juntamente com o de doutorado, integra o programa de pós-graduação na modalidade stricto sensu, mais voltada à área acadêmica. Existem também programas de pós-graduação lato sensu, mais voltadas ao mercado.

Como vimos, para ingressar no mestrado, você passará por um processo seletivo, mais ou menos como um vestibular, composto por provas, entrevista e análise de um projeto de pesquisa. As universidades divulgam seus processos através de edital, publicado no site da instituição. Você deverá procurar pela página do instituto ou faculdade da área que deseja cursar. Lá também encontrará demais informações, sobre orientadores e linhas de pesquisa. Uma dica é se informar sobre os programas com bastante antecedência, para quando chegar o momento da seleção já ter bem definido quais irá prestar. Para isso, comece a ler sobre eles o quanto antes! Conversar com colegas veteranos e professores também é uma ótima opção!

Aberto o edital, você deverá fazer sua inscrição da maneira nele indicada. Depois é só se preparar para as provas e escrever o projeto que irá apresentar. Lembre-se de ficar bem atento às datas de cada etapa do processo! Uma vez aprovado na seleção (parabéns!), lhe será atribuído um professor orientador, que o acompanhará por todo o curso.

Na hipótese de o curso ser realizado em uma universidade pública, ele será gratuito, como é a graduação. No entanto, assim como na iniciação científica, a pesquisa do mestrado pode ser financiada por algum órgão de fomento, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através de uma bolsa de pesquisa. Cursar o mestrado sem bolsa também é possível, e nesse caso sua pesquisa será voluntária. Na prática, é como se a bolsa fosse o “salário” do pesquisador.

Normalmente um mestrado tem duração mínima de dois anos, durante os quais você cumprirá créditos em disciplinas, assistindo aulas, fazendo provas e apresentando trabalhos e seminários, e realizará uma pesquisa, que culminará na redação de uma dissertação de mestrado. Também é parte desta formação a participação em monitorias, auxiliando professores com os estudantes da graduação, e em eventos, cursos extras e congressos veja também sobre o Congresso Internacional em Coimbra – Portugal, bem como a publicação de artigos sobre os seus estudos em revistas científicas.

Aproximadamente no meio curso você passará pelo exame de qualificação, uma espécie de prévia da sua avaliação final, que determinará sua aptidão você para a apresentação e defesa da dissertação perante uma banca de professores, de modo a obter o título de mestre!

O tema do nosso próximo post será o curso de doutorado! Assim como no curso de mestrado, o ingresso no doutorado se dá por processo seletivo, e o projeto de pesquisa, desta vez muito mais profundo e elaborado. Vamos conversar sobre mais este passo em direção à carreira acadêmica na semana que vem, fique ligado!

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